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Publicado na Quinta, 14 de fevereiro de 2019, 16h42
Fundos imobiliários aproveitam retomada de preços e estabilidade econômica
prédios - céu azul - imóveis
(Shutterstock)

SÃO PAULO – O primeiro mês do ano foi marcado por uma alta de 2,5% do Ifix, índice que mede o desempenho dos fundos imobiliários negociados na Bolsa. Segundo a Rio Bravo Investimentos, o movimento de alta é justificado pela intensificação da retomada do mercado imobiliário, principalmente nas regiões mais centrais, e também pela estabilidade política e econômica do país.

“Para as regiões centrais do mercado de escritórios corporativos de São Paulo – ou seja, Faria Lima, Vila Olímpia e Paulista –, a taxa de vacância já é de um digito. Aliado à falta de terrenos disponíveis para construção nessas regiões, a relação oferta e demanda do setor é positiva para os proprietários”, disse a gestora, em carta enviada aos cotistas.

Com esse cenário, a Rio Bravo espera que fundos que invistam nessas localizações tenham aumento de valores de locação e consequentemente maiores rendimentos para seus investidores.

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Além disso, é esperado que em breve se inicie o movimento conhecido como “flight to price”. “[isso acontece] Quando muitos inquilinos buscam condições mais favoráveis em regiões menos centrais, onde a taxa de vacância ainda é significativa”, explica a gestora.

Em relação ao mercado de galpões logísticos, a Rio Bravo aponta que a provável recuperação do poder de consumo e as mudanças no setor varejista, no qual novos players estão entrando no mercado brasileiro e o prazo para entrega dos produtos é cada vez menor, estimulam a instalação dessas empresas próximas a São Paulo.

“Dessa forma, espera-se queda na taxa de vacância nessas regiões e aumento nos preços de locação. Em um segundo momento, semelhante ao descrito para os escritórios, a tendência é a busca por regiões menos centrais”, aponta o relatório.

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